Sacerdotes e Diácono
Padre Omar Raposo
(pároco)
BIOGRAFIA
Filho mais novo de D. Marlene e seu Olivard, Padre Omar é uma daquelas pessoas que carrega a carioquice na alma: amoroso, sorridente, acolhedor e bom de papo. Gosta de futebol e de samba e recebe como ninguém turistas e cariocas no santuário Cristo Redentor do Corcovado, onde é o reitor, e na Paróquia São José da Lagoa, onde é pároco.
Padre Omar estudou piano no Conservatório Brasileiro de Música, é membro honorário da Academia Internacional de Música e fez o Curso de Música Sacra da Universidade Santa Cecília de Roma – Itália; tem forte vocação em evangelizar através da música.
“A música penetra à alma e eleva nossos sentimentos a um patamar divino.”
VOCAÇÃO
A vocação nasceu de forma inusitada: em cima de uma árvore no aterro do Flamengo, por ocasião da visita do Papa João Paulo ll ao Rio de Janeiro. O ano era 1997 e Omar Raposo na época com 18 anos havia sido convidado para fazer parte do coral que se apresentaria para o Papa. Na ocasião, foi impedido pelos organizadores, por falta de credenciamento, de entrar no espaço reservado ao coral. Ficou muito chateado, chorando muito por estar de fora da apresentação, subiu numa árvore para ver o Santo Padre passar pela via. Quando avistou a comitiva e viu de perto João Paulo ll, foi tocado e sua vocação veio à tona.
SACERDÓCIO
Padre Omar Raposo ingressou no seminário com 18 anos e foi ordenado no dia 12 de outubro de 2004 – Dia de Nossa Senhora de Aparecida e do aniversário do Cristo Redentor do Corcovado - sendo, por um período, o mais jovem sacerdote do Brasil. Sua primeira missa foi celebrada no Complexo do Alemão, onde trabalhou por um ano.
Primeira Paróquia: Nossa Senhora de Guadalupe, no Complexo do Alemão.
Cônego Lúcio Veleda
(pároco emérito)
BIOGRAFIA
O CÔNEGO LÚCIO ANTÔNIO VELEDA nasceu em 21 de abril de 1929 na Freguesia ou Paróquia de São João Batista de Castrelos, Diocese de Bragança, província de Trás-os-Montes, Portugal. Filho de João dos Inocentes Veleda e Patrocínia da Assunção Alves. Foi batizado na mesma Paróquia a 24 de junho de 1929.
Cursou a Escola Primária naquela Paróquia, e a Escola Comercial na cidade de Évora, província de Além Tejo. Freqüentou o Seminário Menor de São José na cidade de Vinhais, onde fez o ginásio. Os cursos de Filosofia e Teologia foram no Seminário Maior de São José da cidade de Bragança. O Diácono Lúcio foi ordenado Sacerdote na Capela do mesmo Seminário, na Festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, em 29 de junho de 1956, pelo Bispo Dom Abílio Augusto Vaz das Neves.
Após sua Ordenação Sacerdotal, Padre Lúcio foi nomeado Pároco de Candoso e Carvalho de Égas, onde serviu durante dois anos. Depois, nomeado Pároco de Aveleda, Varge e Rio de Onor, ali serviu por 4 meses.
Em 1958, a cidade do Rio de Janeiro ainda era a Capital do País. Foi naquele ano, que o Padre Lúcio Veleda decidiu viajar para o Brasil, aqui desembarcando no dia 21 de novembro.
Aqui entre nós, ele começou então seu trabalho pastoral servindo durante quatro anos, como Vigário Paroquial, na Paróquia de São João Batista da Lagoa, em Botafogo. Em seguida, ele foi nomeado Vigário Paroquial da Igreja de Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Praça Serzedelo Corrêa, onde serviu por 4 anos.
Em 1996, o Padre Lúcio Antônio Veleda foi transferido para a Paróquia de São José do Jardim Botânico como Vigário Substituto de Monsenhor Aloysio Ewerton de Almeida. Em 1968, Padre Lúcio foi nomeado Pároco da mesma Paróquia, onde ele permanece até hoje, evangelizando, servindo a Deus e a seu povo ali residente.
Em 31 de janeiro de 1963, ele se formou em Relações Humanas pelo Instituto Brasileiro de Relações Humanas. E foi em 10 de janeiro de 1968, que o então simples Padre Lúcio Antônio Veleda foi nomeado CÔNEGO HONORÁRIO DA CATEDRAL DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO, pelo falecido Cardeal-Arcebispo Dom Jayme de Barros Câmara, em 1990, o CÔNEGO LÚCIO formou-se em Direito Canônico pelo Instituto de Direito Canônico do Rio de Janeiro.
Juntamente com as funções de Pároco da Igreja São José do Jardim Botânico, na Lagoa, CÔNEGO LÚCIO também exerceu as de Presidente do Ministério Hierárquico, isto é, de serviço e assistência junto aos seus colegas do Clero. E ainda a de Coordenador da Pastoral da Esperança do Cemitério de São João Batista. CÔNEGO LÚCIO é também Capelão do Hospital da Lagoa e da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR). E presta também assistência religiosa à Colônia Portuguesa nas Casas de Trás-os-Montes e de Arouca Barra Clube. Tem participado de Congressos Internacionais de Sacerdotes e de Direito Canônico.
Em novembro de 1997, recebeu o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro.
Hoje, Cônego Lúcio é pároco emérito da Paróquia São José da Lagoa.
Padre Alexandre Paciolli
(vigário paroquial e reitor da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, na PUC-Rio)
BIOGRAFIA
É muito recente no coração e na mente do Padre Alexandre Paciolli aquele momento do dia 2 de janeiro de 2001, quando, em Roma, o Cardeal Darío Castrillón Hoyos iniciou a oração própria da ordenação sacerdotal.
Antes do chamado
Nasceu na cidade de Fortaleza, em 12 de dezembro de 1968. Tem a graça de ser guadalupano e a Nossa Senhora consagrou a vocação sacerdotal.
Os pais nasceram no interior do estado do Ceará. Viveram em um ambiente de fé e de luta para se superarem na vida. Com eles, sempre aprendeu a amar o desafio e a não se conformar com o já alcançado.
No Colégio Militar de Fortaleza, aprendeu o que era disciplina. E depois de quatro anos, decidiu ser oficial militar.
Fez o concurso para a Marinha, Exército e Aeronáutica e foi aprovado nos dois primeiros. Decidiu ingressar na Marinha.
A chegada da vocação sacerdotal
Ingressou ao Colégio Naval com 15 anos e foi viver em Angra dos Reis na companhia de seus amigos de Marinha.
Encontrou na capela daquela academia um lugar de paz e de encontro com Deus. Alí o amor à missa, a Eucaristia e a Maria Sma. foi desenvolvendo-se fortemente. Também a alma de Alexandre começou a acostumar-se mais e mais com a oração contemplativa.
Em 1986, o padre capelão o convidou participar de uma retiro; no ano seguinte para palestrar nesse mesmo retiro.
O tema que foi pedido a Alexandre era: ´O filho pródigo´. O retiro passou, mas a Graça de Deus ficou em seu coração.
Uns dias mais tarde um amigo disse a Alexandre, quando ambos estavam sentados olhando pro mar: ´Acaba de vir a minha mente: por que não o sacerdócio?´. Justamente naquele momento Alexandre Paciolli também teve a mesma luz do Espírito Santo. O amigo seguiu e perguntou: ´E tu, irás ser sacerdote?´.
Deus x Alexandre
Ele não quis de maneira nenhuma aceitar o chamado de Deus, mas Jesus seguiu insistindo...
A maneira como tentou escapar de Deus foi praticando esporte. Atletismo, voley, water-polo. Mas, o chamado vinha sempre à mente.
Começou então a praticar pesca submarina, acampar em ilhas de difícil acesso ou com muitos perigos.
Entrou na equipe de vela, da qual foi comodoro, ganhando varias regatas pela Marinha do Brasil na classe Laser.
Todavia, nada tirava da mente a idéia que Deus havia posto no coração dele. Para tentar esquecer definitivamente de Deus, queria realizar um dos sonhos: ser casar!
No Arpoador conheceu uma garota que foi de grande importância na vocação. Ela era paroquiana da Paróquia da Ressurreição. Namoraram e chegaram inclusive à beira de começar os preparativos para um casamento. Mas Deus o queria sacerdote.
Pe. José Roberto e outros padres, como Pe. Eduardo Robles e Javier Sicilia, foram decisivos na sua história vocacional.
Decisão ao sacerdócio
Houve um primeiro acidente velejando... Depois um segundo acidente onde Alexandre quase morreu... Deus clamava pelo seu "sim". Mas ele seguia competindo pela equipe de Vela, já na Escola Naval no Rio de Janeiro.
O empurrão final de Deus e a decisão
Tendo ganho o campeonato sul-americano de vela classe Oceano, depois também da conquista do campeonato carioca de Laser, sua namorada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro perguntou a Alexandre ´Você nunca pensou em ser sacerdote?´.
Aquilo foi o "balde de água fria"... Já não dava mais para ele fugir de Deus!
Foi quando em 1988 decidiu deixar tudo para ser sacerdote. Depois de treze anos de seminário foi ordenado sacerdote.
O Padre Alexandre Paciolli é mestre em Filosofia e bacharel em Teologia pela Pontifícia Universidade Regina Apostolorum em Roma. Também tem cursos na Espanha e Estados Unidos de Humanidades Clássicas. Fez diversos cursos de Bioética e direção espiritual. Também cursou psicologia evolutiva e "Exorcismo e Oração de Libertação" com prática pastoral em diversos países.
Atualmente é Vigário da Paróquia São José da Lagoa e reitor da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Está fundando uma Comunidade, Olhar Misericordioso, cujo carisma é cuidado e defesa dos sacerdotes e da família. É também apresentador do Programa Mulheres de Fé na TV Canção Nova.
"Tudo por Jesus, nada sem Maria!"
DIÁCONO CARLOS DAVIS
VOCAÇÃO DIACONAL
Originária da Paróquia São Bartolomeu, no Itanhangá, e estimulada pelo saudoso Padre Wilson Antônio da Silva.
Foi ordenado por Dom Eusébio Scheid em 9 de dezembro de 2007.
Exerceu o diaconado nas paróquias Sagrada Família, Taquara; São Conrado; e São José, na Lagoa.
BIOGRAFIA
Nascido no Rio de Janeiro, em 14 de dezembro de 1954. Advogado, com pós-graduação em Direito Penal. Procurador federal e professor de Direito, por 25 anos na PUC e na UERJ. Na Arquidiocese do Rio de Janeiro, foi advogado da Comissão de Pastoral Carcerária e integrou a 1ª Comissão de Pastoral do Menor. Apresenta há 22 anos o programa "Doutrina Social da Igreja: Caminho de Evangelização", na Rádio Catedral. Co-autor de cadernos de Doutrina Social, o Diácono Carlos Davis tem coordenado os cursos de Formação Política da Arquidiocese e faz parte da União dos Juristas Católicos.
Também fundou a Sociedade Beneficente São Martinho e participou da 1ª Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese. Por fim, foi coordenador do Movimento Familiar Cristão, na cidade do Rio. Atualmente, é conselheiro espiritual de Equipes de Nossa Senhora e trabalha na Causa dos Santos.